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(Superliga) Minas ignora fator casa e vence RJX em pleno Maracanãzinho

Cerca de 4.700 torcedores estiveram no Maracanãzinho apoiando o RJX na primeira partida da equipe em casa pela Superliga 2011/2012. Entretanto, quem levou a melhor foi o Vivo/Minas, que venceu por 3 sets a 2, parciais de23/25, 26/28, 25/20, 25/23 e 20/18. O time mineiro precisou 2h22min e do desempenho espetacular do tcheco Filip (28 pontos) para assegurar a vitória.

Com dores no joelho, Dante chegou a ser dúvida para a partida, mas foi o responsável pelo primeiro ponto do confronto. O RJX fez 3 a 0, mas o Vivo/Minas empatou e virou o placar para 7 a 3. A equipe mineira seguiu à frente e, no segundo tempo técnico, vencia por boa vantagem: 16 a 11. Os cariocas conseguiram o empate em 18 pontos e a virada com bloqueio de Dante (20 a 19). No final, melhor para o time carioca venceu por 25 a 23.

O segundo set começou com vantagem para o Vivo/Minas, mas o RJX empatou em 6 a 6 e, depois, passou à frente em 7 a 6. A parcial seguiu equilibrada, com as equipes alternando no comando do placar. O jogo esteve empatado novamente em 20 pontos, quando o técnico do time mineiro pediu tempo. O Vivo/Minas teve o ponto do set, mas Theo deixou tudo igual em 24 a 24. No final, o RJX venceu por 28 a 26.

Mais uma vez, o terceiro set teve um início bastante disputado. No primeiro tempo técnico, a equipe do Vivo/Minas vencia por 8 a 6. Quando os mineiros abriram quatro pontos de vantagem (11 a 7), o técnico do RJX pediu tempo. Na segunda parada técnica, novamente vantagem mineira: 16 a 12. O Vivo/Minas seguiu no comando do marcador e venceu o terceiro set por 25 a 20. Na quarta parcial, novamente equilíbrio entre um dos maiores vitoriosos da Superliga e o novo time da competição. O set foi todo bem disputado, com reação importante do time mineiro, que venceu por 25 a 23.

O set decisivo começou com vantagem mineira, que abriu 4/1. O RJX empatou em 6 a 6 e, com ataque de Dante, fez 7 a 6. Na troca de lado, o time carioca vencia por 8 a 7. Com ace de Marlon, o RJX abiu dois pontos: 10 a 8. Lucarelli atacou e deixou o jogo empatado em 10 pontos. O time carioca fez 13 a 11 e o tie-break ficou igual em 14 a 14, quando Marcos Miranda pediu tempo. O Vivo/Minas fechou em 20 a 18.

“A equipe do RJX tem grandes jogadores e a pressão é enorme. Em momentos que a gente estava melhor no jogo, eles conseguiram nos anular e vice-versa, e no final foi mais coração. Ganhar de virada tem emoção, mas era melhor se fosse por 3 a 0 ou 3 a 1, que nos daria os três pontos. Mas conseguimos dois contra uma equipe muito forte e isso é muito importante”, afirmou o levantador Marcelinho, eleito o melhor da partida.

“Foi um jogo onde errei mais saques do que costumo e isso me deixa nervoso, pois sei que tenho que ser mais regular. Mas fico contente em ver que, alcançar esta marca, mostra que, ao longo do tempo, consigo manter essa regularidade. Estou feliz por ver que o trabalho está dando certo”, disse Henrique, que chegou a marca de 300 pontos de saque na Superliga

“Jogamos bem, mas depois deixamos cair o ritmo do jogo. E contra um time do nível deles, tem que liquidar o mais rápido possível. A gente demorou a engrenar nos começos de sets e daí para frente, eles cresceram no jogo”, comentou Theo.

Equipes:

RJX: Marlon, Theo, Ualas, Lucas, Luis Felipe Chupita, Dante e Alan (líbero)
Técnico: Marcos Miranda

Vivo/Minas: Marcelinho, Orestes, Henrique, Filip, Manius, Lucarelli e Polaco (líbero)
Técnico: Marcelo Fronckowiak

foto: Ricardo Ramos/VIPCOMM
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