Durou duas horas a operação em que uma haste de titânio foi
colocada dentro do osso da perna do ponteiro Giba. O jogador da Cimed/Sky e da Seleção
Brasileira realizou o procedimento para cuidar de um princípio de fratura por
estresse na canela esquerda. O médico Ney Pecegueiro, que comandou toda a operação
na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, considerou a intervenção cirúrgica um
sucesso.
“Tudo aconteceu como esperávamos. Essa haste é presa com
parafusos e imobiliza o osso por dentro. Ela entra por cima do joelho e vai até
o tornozelo. Fixa o osso de cima até embaixo. Com isso, a tíbia fica 100%, e a
fratura consolida, acelerando um pouquinho a volta aos treinamentos. A gente
espera que, desta forma, o problema esteja resolvido”, disse Ney.
Segundo o médico da seleção brasileira de vôlei, não será preciso esperar o
osso colar totalmente para o retorno aos treinos, já que está fixado com a
haste. A previsão é de que Giba volte a treinar em dois meses e que seja
liberado para jogar em dois. Antes, haverá um processo de recuperação.
“Ele deve ficar de duas a três semanas com o auxílio de muletas, com carga
parcial. Em torno de três semanas, fazemos novos controles de radiografia.
Conforme for, já passamos a intensificar o trabalho”, acrescentou o médico, que
estará com o jogador nesta terça-feira em uma entrevista coletiva para explicar
todo o processo.
foto: Divulgação
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