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(Liga das Nações) Brasil perde para os Estados Unidos e fica com o 4º lugar

A Seleção Brasileira brigou pela medalha de bronze da primeira edição da Liga das Nações neste domingo, mas acabou superado pelos Estados Unidos por 3 sets a 0, parciais de 21/25, 26/28 e 26/28. A Fase Final da competição aconteceu no estádio Pierre Mauroy, em Lille, na França, e acabou com a Rússia campeã após vencer na decisão os anfitriões por 22 /25, 20/25 e 23/25. 

Wallace abriu o placar da partida. O Brasil seguiu bem e marcou 4 a 2. Os Estados Unidos chegaram ao ponto de empate em 5 a 5. No ponto de saque, o time norte-americano fez 8 a 7. No bloqueio de Lucão, o Brasil reassumiu o comando do placar: 10 a 9. A equipe verde e amarela ainda fez 11 a 9. Novo empate em 12 a 12 e depois em 14 a 14. Os Estados Unidos abriram dois em 16 a 14. Com dois pontos seguidos de Wallace, a seleção brasileira empatou: 16 a 16. O set seguiu equilibrado até o adversário abrir dois em 20 a 18. Renan pediu tempo. Os Estados Unidos chegaram a 22 a 19 e o técnico brasileiro parou o jogo novamente. O Brasil fez 21 a 23. E no ace os Estados Unidos fecharam em 25 a 21. 

O segundo set teve um início equilibrado até o nono ponto. A partir daí, a seleção dos Estados Unidos abriu boa vantagem em 13 a 9. O Brasil reagiu e encostou no placar em 12 a 13. O adversário parou o jogo com pedido de tempo. No segundo tempo técnico, a equipe norte americana vencia por dois de vantagem: 16 a 14. Mais uma vez a seleção brasileira buscou e empatou em 16 a 16. No lance seguinte, 17 a 16 para os brasileiros. Com Lucas Lóh, o Brasil fez 19 a 17 e Wallace marcou 20 a 17. Os Estados Unidos encostaram em 19 a 20 e Lóh colocou mais um de vantagem (21 a 19). De novo, os Estados Unidos chegaram: 21 a 21. Renan pediu tempo. Na volta, o adversário fez 22 a 21. Os norte-americanos ainda chegaram a 24/22 e, com Lucão, o Brasil fez 24 a 24. Novo empate em 26 a 26. No bloqueio, os Estados Unidos fecharam em 28 a 26. 

O Brasil saiu na frente no terceiro set. Com Wallace, marcou 3 a 2. No ace de Victor, 4 a 2. Com ponto de saque, os Estados Unidos viraram o jogo: 5 a 4. Na sequência, tiveram três de vantagem em 8 a 5. A diferença a favor dos norte-americanos passou a ser de quatro em 12 a 8. No ace de Bruninho, 10 a 12. Ainda em boa passagem do levantador pelo saque, a seleção brasileira chegou ao empate em 12 a 12. No erro do time verde e amarelo, os Estados Unidos marcaram 15 a 13. Quando o adversário chegou a 18/15, Renan parou o jogo. Contando com erros do Brasil, a seleção norte-americana chegou a 21 a 17. Com Wallace, em uma diagonal curta, a equipe verde e amarela marcou 19 a 21 e o adversário pediu tempo. No bloqueio de Isac, o Brasil encostou no marcador (22 a 23) e, com Douglas, chegou ao empate. A parcial seguiu disputada até o final, quando os Estados Unidos venceram por 28 a 26. 

“A medalha era muito importante para todos nós e fica uma frustração. Eles foram melhores, mas nós queríamos muito essa medalha, que seria muito valiosa e honrosa pela competição e todas as dificuldades que tivemos, pouco tempo de trabalho. Hoje o voleibol está muito equilibrado. E nós precisamos trabalhar, treinar, e com a quantidade de viagens, ficou muito difícil. O resultado machuca. Sempre chegamos em finais, batendo na trave, ganhando, como nas Olimpíadas e na Copa dos Campeões, mas sempre chegando. E fica fora do pódio dói, mas estou orgulhoso do que esse grupo fez e demonstrou”, afirmou o levantador Bruninho. 

“Estar entre os quatro é importante sempre, mas queremos mais. Essa é a história do voleibol brasileiro. Infelizmente não deu, mas temos que evidenciar o espírito de guerra. Cometemos muitos erros que não se pode cometer, mas tentamos o tempo todo. Arriscamos em alguns momentos, principalmente no saque, mas era a forma que tínhamos de equilibrar o jogo”, disse o treinador Renan Dal Zotto. 

Equipes:

Brasil: Bruno, Wallace, Lucão, Maurício Souza, Douglas, Lucas Lóh e Thales (líbero)
entraram: Evandro, William, Victor e Isac
técnico: Renan Dal Zotto

Estados Unidos: Christenson, Anderson, Holt, Smith, Russel, Sander e Shoji (líbero)
entraram: n/a
técnico: John Speraw

foto: FIVB/Divulgação
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