Após realizar a melhor campanha da fase classificatória da Liga das Nações, somando 14 vitórias e apenas uma derrota, a Seleção Brasileira chegou a Fase Final, realizada na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, com uma das favoritas ao título. Com uma derrota para a Polônia (3 a 2) e vitória sobre o Irã (3 a 2) foi para a semifinal, onde acabou derrotada pelos anfitriões por 3 sets a 2, parciais de 21/25, 25/17, 25/21, 20/25 e 9/15.
“Perdemos um pouquinho da lucidez em alguns momentos e eles encaixaram bons saques, inclusive mudando a forma como estavam sacando, e o flutuante acabou colocando o nosso time em dificuldade. A nossa virada de bola não voltou a ter a fluidez de antes e eles começaram a crescer na partida e venceram”, disse o levantador Bruno, que ainda comentou sobre o fundamento saque.
“Lutamos, mas essa mudança de saque deles acabou atrapalhando nossa virada de bola. Estamos trabalhando muito em cima dessa troca de saque, que é um novo momento do voleibol mundial, e vamos seguir trabalhando para deixar o time cada vez mais azeitado”, afirmou o capitão brasileiro.
Na outra semifinal, a Rússia surpreendeu e venceu a Polônia por 3 sets a 1 e se classificou para decisão. Embalado, o jovem time russo forçou bastante o saque para cima dos Estados Unidos e ganhou por 3 sets a 1, conquistando assim a Liga das Nações. Na disputa do 3º lugar, o Brasil foi derrotado pelos poloneses por 3 sets a 0, parciais de 17/25, 23/25 e 21/25
“Não tivemos uma boa atuação. O nosso espírito não foi correto para disputar uma final de terceiro lugar. Queríamos estar na decisão do ouro, mas tínhamos que ter tido uma outra atitude na partida de hoje. Não podemos deixar isso acontecer no futuro. Teremos que crescer muito tecnicamente. Deu para ver nessa Liga das Nações que o nível das seleções está muito alto e precisamos nos reinventar no futuro. Vamos treinar muito para ganharmos confiança para a disputa do Pré-Olímpico”, afirmou Bruninho.
“Temos um grupo em formação. É uma experiência nova para a seleção brasileira jogar com dois ponteiros de força. Sempre tivemos um ponteiro mais técnico dentro de quadra e a seleção brasileira está se acostumando a isso. Talvez teremos mais dificuldades no passe, mas vamos ganhar muito no ataque. Fizemos uma boa primeira fase e agora o foco é no Pré-Olímpico. Foram sete semanas que rodamos o mundo e foi uma pena não conseguimos jogar o nosso melhor na disputa do terceiro lugar. A seleção brasileira nunca foi a melhor tecnicamente, mas a força do grupo e do trabalho sempre fizeram a diferença e vamos trabalhar muito para esse Pré-Olímpico", disse O central Lucão.
foto: FIVB/Divulgação
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