A partida iniciou bem parelha, com os dois times apostando no saque forçado, sendo que os eslovenos estavam melhores no bloqueio e chegaram na frente na primeira parada técnica: 4 a 8. Agressivos no saque, os eslovenos conseguiram atrapalhar a virada de bola brasileira e abriram 8 a 13, com destaque para o ponteiro Cebulj. Na segunda parada técnica, a Eslovênia fez 9 a 16, após um saque que triscou na rede e caiu na quadra brasileira. Mesmo com inversão do 5-1, o Brasil tinha dificuldades no side-out, muito pelo bom primeiro set apresentado pelo adversário: 9 a 18. Com uma vantagem tão grande no placar, o que se viu foram os brasileiros errando muito e a Eslovênia fazendo 15 a 25.
O segundo set começou com o Brasil melhor no saque e abrindo 3 a 1, mas logo a Eslovênia equilibrou as ações e após muito discussão após um vídeo challenger, o duelo estava empatado em 5 a 5. Na primeira parada técnica, os brasileiros estavam na frente por um ponto: 8 a 7, com dois pontos de Douglas Souza (entrou no lugar de Lucarelli) mostrando uma evolução em relação a parcial anterior. Mesmo com os europeus buscando o jogo, o Brasil estava mais ‘ligado’ em quadra, e com boa passagem de Wallace no saque, faz 16 a 13 na segunda parada técnica. A Eslovênia buscava forçar o saque para tirar a vantagem e encostou no placar: 19 a 18, porém os brasileiros conseguiram segurar e com direito a pancada de Douglas Souza no saque, se mantiveram na frente: 21 a 18. No final, mesmo pressionados, os brasileiros tiveram paciência na virada de bola e venceram por 25 a 22, com destaque para Wallace.
Com 1 a 1 em sets era de se esperar um terceiro período eletrizante. Entretanto, a Eslovênia começou melhor, abrindo 2 a 6, com destaque para Tonček Štern e com direito a ace, a primeira parada técnica era de vantagem para os europeus de 3 a 8. O Brasil estava irreconhecível em quadra, sofrendo demais na recepção e para prejudicar ainda mais, os eslovenos estavam muito bem no side-out: 5 a 12. Carlos Schwanke tentou modificar no que pode a equipe em quadra, mas o segundo tempo técnico era de 8 a 16 para os eslovenos. Com a diferença grande, os brasileiros buscavam, pelo menos, voltar para o jogo, mas a Eslovênia estava muito bem em quadra, tanto que fechou a parcial em 19 a 25.
O quarto set começou com um bom rally e ponto de Leal no contra-ataque. Aliás, o ponteiro teve importante passagem no saque, tanto que o Brasil abriu 3 a 1. Em um momento de invasão da Eslovênia, os brasileiros chegaram a 5 a 2, sendo que na primeira parada técnica, a vantagem era de dois pontos: 8 a 6. A parcial era disputada e os contra-ataques faziam a diferença: 12 a 10, com destaque para Leal e Douglas Souza. Na Eslovênia, os centrais trabalhavam muito, prejudicando o volume de jogo do Brasil, mas o placar seguia a favor dos brasileiros: 14 a 11. Com direito a bloqueio simples de Isac, o time verde e amarelo foi para a segunda parada técnica com 16 a 11. Com dois aces seguidos de Douglas Souza, o placar era de 19 a 12. Essa grande vantagem fez os brasileiros se soltarem mais no jogo e fecharem com tranquilidade em 25 a 13.
O tie-break começou com os eslovenos defendendo muito e abrindo 0 a 2. Após dois erros dos europeus (de saque e um ataque na antena), o placar estava igual. No ataque para fora de Douglas Souza, novamente a Eslovênia estava na frente com 3 a 5, sendo que na sequência o ponteiro brasileiro subiu demais para empatar novamente em 5 a 5. E no ace de Wallace ficou pela primeira vez na frente: 6 a 5. O equilíbrio era evidente, não faltando pancada na hora do saque e do ataque, além de pontos muito bem jogados por ambos: 8 a 7. Com Leal trabalhando no bloqueio adversário, o Brasil abriu 10 a 8, porém no bloqueio em Douglas Souza tudo ficou igual novamente: 10 a 10. Com grande jogada de Čebulj, a Eslovênia virou em 11 a 12, o que fez Carlos Schwanke pedir tempo. Com ace de Lucarelli, que entrava novamente em quadra, o Brasil virou para 13 a 12, fazendo agora Alberto Giuliane parar o duelo. Na volta, um bloqueio de Isac para cima de Čebulj colocou 14 a 12 no placar, sendo que após uma bola para fora, fechou em 15 a 12.
"Estamos muito felizes, porque sabíamos que a Eslovênia joga em um nível muito alto, então o jogo deles não foi uma surpresa para nós. Acho que no primeiro e terceiro set o nosso side out funcionou muito bem. Não fizemos as escolhas certas, mas a nossa equipe também tem que saber atuar em jogos difíceis, jogar mesmo estando atrás. Foi uma grande vitória percebendo que a nossa equipe tem de jogar muito e ficar unida”, declarou o levantador Bruninho.
Nesta quarta-feira, às 16h, o Brasil volta a quadra para enfrentar o Irã, com transmissão ao vivo do SporTV 2.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Maurício Souza,
Flávio e Thales (líbero)
entraram: Alan, Fernando Cachopa, Vaccari, Douglas Souza, Maurício Souza e Isac
técnico: Carlos Schwanke
Eslovênia: Ropret, Tonček Štern, Urnaut, Čebulj, Pajenk, Kozamernik
e Kovačič (líbero)
entraram: Matic, Možič, Šket
técnico: Alberto Giuliane
foto: Volleyball World/FIVB
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