“É uma das decisões mais difíceis e dolorosas de toda a minha carreira. Estou muito triste porque amo esta seleção da França, o grupo, os jogadores, a equipe que construímos. Sou muito grato pela confiança que a federação me deu ao longo do ano. Agradeço novamente ao Presidente pelo apoio e compreensão. Recebi uma recepção incrível de todo o vôlei francês e tenho muita dor e frustração por não chegar ao fim do projeto que começamos a colocar em prática. Mas eu tenho que fazer essa escolha, não há outras escolhas possíveis para minha família, que continua sendo uma prioridade. Disse ao Presidente que estarei sempre disponível para ajudar a federação, os jogadores ou o meu sucessor. Desejo o maior sucesso a este grupo e ao vôlei francês”, disse Bernardinho.
“Tivemos o melhor treinador para cumprir nossos objetivos até os Jogos de Paris 2024 e só posso lamentar essa situação. Mas obviamente compreendo as razões que levaram o Bernardinho a tomar esta difícil decisão e agradeço-lhe por se ter mantido disponível para preparar o resto. Vamos sair desta provação e encontrar a melhor solução para apoiar o projeto em torno da seleção masculina francesa. Os anúncios serão feitos em alguns dias”, afirmou Eric Tanguy, presidente da Federação francesa de vôlei.
Bernardinho chegou a seleção francesa após a equipe comandada por Laurent Tillie conquistar o ouro olímpico em Tóquio. No Campeonato Europeu, primeiro torneio comandado pelo brasileiro, a França acabou eliminada pela República Tcheca nas oitavas de final, porém o projeto com o treinador estava alinhado visando os Jogos Olímpicos de Paris/2024.
Vale lembrar que Bernardinho segue à frente do Sesc/Flamengo. Na última sexta-feira, o time carioca iniciou as quartas de final da Superliga 2021/2022 e perdeu para o Osasco por 3 sets a 0, parciais de 29/27, 25/18 e 25/21, na série melhor de três partidas.
foto: CEV/Divulgação
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