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(Superliga) Sesi Bauru vence Vôlei Renata e fatura o título pela segunda vez

(Superliga) Sesi Bauru vence Vôlei Renata e fatura o título pela segunda vez
O Sesi Bauru conquistou, neste domingo, a Superliga 2023/2024 ao superar o Vôlei Renata por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/23 e 25/20, no ginásio Geraldão, no Recife. O time comandado pelo campeão olímpico Anderson Rodrigues teve como um dos destaques da partida o oposto Darlan (eleito o MVP da competição) e o levantador Thiaguinho, que ganhou o troféu de melhor jogador da final. Esse é o segundo título do clube paulista, que venceu também na temporada 2010/2011.

O encarregado de abrir os trabalhos na final foi Bruno Lima. O oposto do Vôlei Renata, segundo maior pontuador da Superliga, marcou o primeiro ponto do jogo. Darlan, o número 1 da competição neste quesito, começou a partida carimbando um saque na rede. Entretanto, rapidamente, o Sesi-Bauru encaixou seu jogo e fez 8 a 4 no bloqueio do promissor Lukas Bergmann. Melhor sacador do torneio, Darlan errou o serviço pela segunda vez quando o Sesi Bauru vencia por 13 a 8. No lance seguinte, porém, cravou uma bola cruzada, indefensável. Com vantagem de oito pontos no placar - 17 a 9 - o Sesi-Bauru controlava o jogo, enquanto Darlan pedia a participação do público, voltado em direção à arquibancada. O camisa 18, inclusive, foi quem anotou 20 a 10 ao explorar o bloqueio rival. À vontade em quadra, o Sesi-Bauru tirou proveito da atuação discretíssima do Vôlei Renata e, pelas mãos do ponteiro Guiga fechou em 25 a 16.

Diferente do set inicial, a etapa seguinte foi equilibrada. O Vôlei Renata, enfim, entrou na partida. A equipe converteu pontos e anotou 10 a 8. Darlan descontou com uma pancada. Na sequência, o craque do Sesi-Bauru sacou, a bola triscou na rede, e Maurício Borges fez a recepção de peito. A torcida aplaudiu a "matada" intencional do campeão olímpico. A virada do Sesi Bauru se deu quando Lukas Bergmann aproveitou a devolução do time adversário e atacou pelo meio: 13 a 12. Darlan anotou 17 a 16, mas demonstrou irritação com a arbitragem, que não acusou o toque no bloqueio do time de Campinas. O oposto pediu a revisão pelo vídeo, que confirmou o ponto a favor do Sesi Bauru. O jogo ficou emocionante na reta final. Com 20 a 18 no placar, Guiga sacou para o Sesi-Bauru, e Bruno Lima, explorando o bloqueio, reduziu a diferença para um ponto. Três erros de serviço, cometidos por ambas as equipes, aumentaram vantagem do Bauru para 22 a 21. No set point, Darlan foi freado pelo bloqueio do Campinas, que alcançou 23 pontos. Pedido de tempo. Clima de tensão no ginásio. E, uma vez mais, coube a Guiga assinalar o último ponto: 25 a 23.

Grande nome do time na temporada, Darlan atacava, bloqueava e incendiava o jogo com suas comemorações efusivas. O atacante do Sesi Bauru e da Seleção Brasileira, de apenas 21 anos, assim como Lukas Bergmann e o líbero Pureza e o levantador Thiaguinho foram peças fundamentais na decisão. O Vôlei Renata repetiu a atuação da etapa anterior, acompanhando de perto o adversário, mas, na reta final, o Bauru abriu 20 a 16, quando Darlan sacou forte e os adversários se atrapalharam na devolução. Empurrado pela torcida, que sentia a proximidade do título e gritava o nome do time, o Sesi-Bauru fez 23 a 19 em um erro de saque do Vôlei Renata, freado pela rede. Bergmann explodiu uma bola em cima de Maurício Borges e levou o time ao match point. O Vôlei Renata salvou com González, mas Darlan estava ali para cravar a bola na quadra, assinalar 25 a 20 e garantir o bicampeonato do Bauru.

“A cabeça tá a mil agora. Nem sei o que estou sentindo. Ainda mais com todos meus familiares assistindo. Agora é só comemorar esse título”, disse Lukas Bergmann após a vitória.

foto: Leo Caldas / Divulgação / CBV

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