Depois de vencer Cuba na estréia da fase final da Liga Mundial, o Brasil voltou ao ginásio Ergo Arena para encarar os Estados Unidos. Com duas vitórias e duas derrotas na fase de grupos, o time verde amarelo entrou em quadra disposto a não dar chance aos atuais campeões olímpicos. Com esse espírito, a Seleção Brasileira venceu por 3 sets a 1, parciais de 15/25, 25/22, 25/22 e 25/15.
O treinador Bernardinho resolveu apoiar o time que terminou em quadra contra Cuba e colocou essa formação para iniciar o jogo. Como sempre, a partida começou tensa com no máximo dois pontos de diferença. O Brasil, após uma bola duvidosa da arbitragem, acabou perdendo o foco no set e vendo os Estados Unidos abrir 13 a 9 no placar. Millar no meio de rede fazia a diferença para os adversários que aproveitavam o baixo rendimento da recepção brasileira chegando a 18 a 13. Além disso, o saque de Anderson entrava com força prejudicando ainda mais. No final, um set para os brasileiros esquecerem com 25 a 15 para os americanos.
No segundo set, o Brasil entrou ‘mordendo’ e com boa atuação de Lucão e Murilo o time foi para o primeiro tempo técnico com 8 a 2. Entretanto, os EUA se recuperaram e encostaram após um bloqueio triplo: 9 a 6. Bruninho tinha dificuldades com as bolas de meio de Sidão, enquanto Stanley era o homem de referência ao receber os lances mais complicados. A equipe de Bernardinho vacilava para virar as jogadas e acabava errando lances com grau baixo de dificuldades. Com um ace de Stanley os americanos empataram em 18 a 18, entretanto Giba comandou nova reação para fechar em 25 a 22, empatando o jogo.
O terceiro set iniciou novamente equilibrado, com as duas seleções forçando o saque e explorando as bolas de velocidade. Um contra-ataque errado quase inexistia, pois os levantadores evitavam arriscar demais. Giba e Murilo de um lado contra Stanley e Anderson do outro. Esses eram os principais nomes do set, que teve sua primeira parada quando o placar marcava 11 a 11. O jogo foi caminhando para um final decidido nos detalhes e quando tudo parecia chegar a isso, Anderson se machucou e foi para o banco, enquanto Lucão apareceu bem no ataque e no bloqueio fechando em 25 a 22.
Com o pensamento de estar fora da Liga Mundial caso perdesse o set, os Estados Unidos entrou determinado, porém em menos de um minuto estava 3 a 0 para o Brasil. Com erros bobos, os americanos mostravam insegurança e no placar 8 a 4 para os comandados de Bernardinho, que cresciam a cada ponto. Em determinado momento o 13 a 6 fez o treinador Alan Knipe ficar preocupado. O volume de jogo brasileiro e o nível de concentração eram altíssimos, com destaque para as defesas de Bruninho e Serginho no fundo de quadra. Com o adversário colocando os reservas em quadra, o Brasil passeou e com um ponto de Sidão fechou o duelo em 25 a 15.
Com a segunda rodada completa, o Grupo F tem na liderança a Rússia, que venceu Cuba por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/20 e agora soma seis pontos, seguida do Brasil, com cinco. Os cubanos aparecem com um ponto e os norte-americanos ainda não pontuaram. Nesta sexta-feira, em Gdansk, brasileiros e russos se enfrentam às 8h30min (horário de Brasília) para definir quem fica com o primeiro lugar da chave.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Théo, Sidão, Lucão, Murilo, Giba e Serginho (líbero)
Técnico: Bernardinho
EUA: Thornton, Stanley, Lee, Millar, Anderson, Priddy e Lambourne (líbero)
Técnico: Alan Knipe
foto: FIVB/Divulgação
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