O que acontece com os ginásios brasileiros?

Chuva forte, problemas com a iluminação e falta de estrutura para os torcedores. Esses são três fatores que tiram no momento o brilho da Superliga 2011/2012. Considerada por todos com a edição mais equilibrada, e isso se vê na classificação, a competição ainda sofre pela falta de alguns cuidados básicos. Abaixo faço uma pequena reclamação, mas sem procurar culpados e sim esperando uma resposta rápida para que isso não atrapalhe mais esse torneio que a cada ano só cresce.

Antes mesmo da Superliga iniciar, a CBV pediu que cada clube identificasse dois ginásios capazes de sediar suas partidas. De todos analisados, apenas o Clube dos Funcionários da CSN tinha restrições devido a baixa luminosidade do local, mas através de uma parceria entre o Volta Redonda e o clube, o ginásio foi liberado.

Entretanto, na última semana dois jogos sofreram interrupções durante os duelos por causa de goteiras nos ginásios. Tudo bem que as chuvas, principalmente na região sudeste, vêm atormentando as autoridades, mas se um local tem condições de colocar mil pessoas, não pode ter problemas de estrutura.  Os torcedores que estiveram em Contagem e Montes Claros nos últimos jogos de seus times tiveram que ter paciência e até mesmo alguns foram obrigados a mudar de local para não se molhar.

Acredito que a CBV e os responsáveis pelos ginásios vão buscar soluções para casos como esses não ocorram. Lembramos que hoje são poucos os locais que tem uma estrutura de primeiro mundo para a prática do esporte no Brasil, um exemplo é o Maracanãzinho. Agora existem ginásios menos e de boa conservação que são exemplos a serem seguidos, como o Plácido Rocha, em Araçatuba.

Foto: Divulgação

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