Nesta quinta-feira
ocorreu o lançamento da 18ª edição da Superliga Masculina de vôlei, com numa reunião
entre jogadores, treinadores e dirigentes, em São Paulo. Os dozes clubes
tiveram representantes no evento, que foi apresentado pelo superintendente
técnico da CBV, Renato D´Avlila, já que o presidente da entidade, Ary Graça, está
no exterior em compromissos com a Federação Internacional de Voleibol.
“A Superliga
é uma competição que envolve muitos profissionais. E temos que agradecer a
todos eles, patrocinadores, clubes, parceiros, atletas, federações. A Superliga
é a menina dos olhos da CBV. Temos muito orgulho deste campeonato que evolui a
cada ano. Esta edição tem tudo para ser extraordinária. As coisas não são
fáceis de serem conquistadas. Se olharmos para cinco anos atrás vemos o quanto
evoluímos”, disse Renato D´Avila.
O que mais
se ouviu durante o evento foi a palavra equilíbrio, já que ninguém aponta um
favorito para o título. Entretanto, o
Espaço do Vôlei coloca alguns dados na mesa e aponta quem pode aparecer bem na competição
e até mesmo surpreender nos playoffs. Lembrando, que o novo regulamento da
Superliga equilibra ainda mais o torneio mais importante do vôlei nacional.
Sesi-SP
- A equipe do técnico Giovane Gávio busca
o bicampeonato e vem ainda mais forte com o acréscimo de Rodrigão. A seu favor
o fato de conquistar o Paulistão 2011 sem seus principais jogadores, casos de
Murilo, Serginho e Sidão. Com um elenco recheado de bons nomes é difícil imaginar
esse time fora das semifinais.
Cimed/Sky – Tetracampeões,
os catarinenses querem voltar a dominar a Superliga e para isso conta com a
dupla Giba e Gustavo. Os dois trazem experiência ao time do técnico Marcos
Pacheco, que terá dificuldades no início da competição, já que vinha
trabalhando com o elenco descontado. O oposto Rivaldo e o líbero Badá ainda não
foram devidamente testados, mas se mostrarem o porquê de voltarem ao Brasil
podem desequilibrar.
Sada/Cruzeiro
– Entrosamento e um técnico ‘raposa’. Essa é a receita do campeão mineiro de
2011 para levantar pela primeira vez a Superliga. O comandante Marcelo Mendez
bateu na trave no ano passado e para subir mais um degrau manteve a sua base,
com Filipe, Acácio, Serginho, William e Wallace, além de trazer o cubano
Sanchez, que se destacou no Estadual.
RJX –
Estreante da competição, a equipe carioca tem tudo para ser um dos grandes
atrativos da Superliga. Dante, Marlon, Lucão e Theo são os destaques da equipe,
que chegou a final do Carioca 2011 atuando sem eles. O técnico Marcos Miranda
tem trabalhado bastante a parte do entrosamento, já que os jogadores tiveram
poucas partidas para se conhecerem. O central Riad e o líbero Alan também fazem
parte desse time que chega para brigar forte.
Vôlei Futuro
– O time de Araçatuba fez uma campanha irretocável na fase de classificação do
Estadual, porém vacilou nas semifinais contra o Sesi-SP. Para esquecer isso,
nada melhor do que ir bem na Superliga, como espera o técnico Cezar Douglas.
Depois de perder Lucão e Leandro Vissotto, o clube contratou Vini e Lorena,
dois atletas conhecidos por vibrar muito em quadra e que aos poucos vão se
adaptando ao estilo do levantador Ricardo, o líder do elenco.
Vivo/Minas –
Tetracampeão brasileiro, o tradicional time de Belo Horizonte pode ser apontado
como um azarão nesta edição da Superliga. Isso porque, o time perdeu o
levantador Marlon e o oposto Andre Nascimento, que faziam parte da espinha
dorsal do técnico Marcelo Fronakowiak. Entretanto, o treinador aposta na experiência
de Anderson e Marcelinho, além da força do tcheco Filip Rejlek, conhecido do
comandante dos tempos de voleibol francês.
Medley/Campinas
– Depois de terminar em oitavo na temporada passada, o coordenador Mauricio
Lima resolveu investir e trouxe para o Taquaral o levantador Rodriguinho, o
ponteiro Bruno Zanutto e o oposto Bob. Os três levantaram a equipe até a decisão
do Campeonato Paulista, logo no segundo ano de existência do clube. O vice deu motivação
a equipe, que tem na voz de André Heller e no estilo tático de Cacá Bizzocchi a
chance de melhorar sua posição na Superliga.
BMG/Montes
Claros – Bem diferente do time da temporada passada, o BMG/Montes Claros passou
por uma grande reformulação. Vários jogadores foram contratados, restando
alguns nomes do elenco antigo como os centrais Salsa e Alberto. A saída do
técnico Manu em meio ao Estadual prejudicou o time, que ainda não anunciou
Carlão como novo treinador. Um verdadeiro ponto de interrogação se formou, já
que será a primeira vez que o campeão olímpico dirige um time, ainda mais com
uma exigente e grande torcida.
BMG/São Bernardo
– Jovens e talentos no elenco do time do ABC paulista. Nada que a temporada
passada já não tivesse mostrado certo? Errado. Mais maduros, Renan, Isac, Túlio
e Igor ganharam o auxilio do experiente Joel e podem, ainda mais dentro do
Baetão incomodar muitos os grandes clubes. Alê Stanzioni, que fez grande
trabalho no Paulista, volta a ser auxiliar de Rubinho, que chega disposto a preparar
esses jogadores para saltos maiores.
Londrina/Sercomtel
– André Donegá tentou muito e conseguiu uma parceria para continuar disputando
a Superliga. Como Blumenau não teria condições de manter o time, o treinador
foi buscar no Paraná um local para realizar seu projeto. Ainda com as cores do
time catarinense, ele conquistou a Liga Nacional e os Jogos Abertos de Santa
Catarina, além de chegar as semifinais do Mineiro, representando o Olympico
Club. Na Superliga, o objetivo é ingressar nos playoffs e para isso conta com o
ponteiro Thiagão e o levantador China.
UFJF –
Estreante, a Universidade Federal de Juiz de Fora tem um elenco montado
rapidamente pelo técnico Mauricio Bara. Entretanto, mesmo com pouco entrosamento,
o time tem jovens talentos e atletas experientes, que podem ganhar confiança no
decorrer da competição. O central Jardel e o ponteiro Clinty são os destaques,
porém as vitórias dependem muito do momento do levantador Daniel Brasília, que
deve disputar posição com o talentoso Danilo.
Volta Redonda
– Sem contar com o ginásio da Ilha São João, os Gigantes do Aço entram na
Superliga prejudicados. Além disso, a diretoria busca parcerias para anunciar reforços,
já que vem perdendo atletas nas últimas semanas. O técnico Sergio Negrão chegou
na reta final do Estadual e já mostrou sua filosofia. O oposto Jamelão e o
ponteiro Ezinho são os nomes da equipe.
foto:
Alexandre Arruda/CBV
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