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Espaço do Vôlei faz análise de um Grand Prix da Superliga B

Entre os dias 2 e 4 de fevereiro, o Espaço do Vôlei esteve presente no 4º Grand Prix da Superliga B, que ocorreu no ginásio Poliesportivo La Salle, em Canoas, no Rio Grande do Sul. Em vez de ingressarmos no local como membros da imprensa fizemos questão de analisar esse novo torneio como torcedor e abaixo você confere os altos e baixos em vários quesitos.

Começamos nossa análise pela quinta-feira. Saímos de Porto Alegre (de carro) em direção a Canoas, pegando a BR-116, pouco movimentada, já que era feriado na capital gaúcha. Para chegar ao local fomos auxiliados por um GPS, pois não existem placas indicando, onde sair na auto estrada para chegar ao Colégio La Salle. Até não podemos reclamar muito disso, já que em várias cidades do Brasil são sofríveis as informações sobre nomes de ruas.

Chegamos ao La Salle e fomos a um estacionamento privado (R$ 10,00). Claro que era uma ‘promoção’ para o jogo, pois os preços para os dias normais eram assustadores. Já no ginásio, boa organização, com seguranças indicando onde se deveria trocar o alimento não perecível (grande iniciativa) e indicando para que não fossem levadas garrafas ou latas para a arquibancada. O vôlei talvez seja o esporte mais família que se tem no Brasil, mas mesmo assim continua sendo importante evitar qualquer tipo de problema.

Sentados na arquibancada sentimos o que quase todos os torcedores de voleibol reclamam seja na Superliga A ou B: A falta de climatização dos ginásios. O calor no local, principalmente na quinta-feira, foi enorme, ainda mais quando aumentou o número de pessoas com o início da partida entre Apav/Canoas e Santo André. Fora essa questão, damos os parabéns para a boa estrutura do ginásio, seja pelos banheiros limpos ou pela correria dos organizadores para tentar fazer tudo certo, mesmo que alguns detalhes não deixassem tudo 100%, como o placar zerado (no sábado) ou uma propaganda que cai de uma das janelas (na quinta-feira).

Como torcedores fomos agraciados com bate-bates (a vuvuzela do voleibol) e um animador, que fez o possível, apesar do calor, para agitar as pessoas nas arquibancadas. Um projeto social da cidade trouxe crianças para assistir aos jogos na quinta-feira e sábado, e elas curtiram ao máximo, seja torcendo para a Apav/Canoas ou fazendo o jogador Hítalo, do Clube do Remo/AABB, gastar a mão de tanto assinar camisetas e bonés.

Em quadra conseguimos ver bons jogos e outros nem tanto, porém se a continuidade da Superliga B depender da nossa análise, diríamos que o torneio está no caminho certo. No 4º Grand Prix tivemos a oportunidade de ver Roberto Minuzzi fazer suas famosas diagonais curtas, do ponteiro Orlando mostrar toda sua raça, até mesmo com câimbras, do técnico Marcelo Paulinetti dar uma aula as pessoas da arquibancada ao falar aos jogadores em um tempo técnico e do Clube do Remo representar com coração a região norte, mesmo sem ter nenhum patrocinador na camisa.

foto: Ingresso do último dia/Divulgação
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Um comentário

  1. Concordo com a análise do espaço do vôlei. Nós do RS esperamos ver novamente o voleibol gaucho na elite em 2012.
    Que as empresas abram o olho e invistam no voleibol!!!
    Abraço = GERRI LORENZZETTI

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