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Chegada de Éder ao Sesi-SP abre questão sobre aproveitamento de jovens

O mercado de transferências para a temporada 2012/2013 ainda não esquentou, mas os clubes já começaram a pensar nos nomes que querem nos seus elencos. O Sesi-SP, que acabou caindo nas quartas de final, tem adiantado o acerto com o central Éder, que disputou a última Superliga pela Cimed/Sky. Caso concretize a negociação, a equipe paulista abre uma questão que começou a ser discutida já no ano passado. 

Com Éder no elenco, o técnico Giovane Gávio terá quatro opções de centrais para apenas duas vagas de titulares. Uma delas está consolidada por Sidão, atualmente o melhor jogador da posição ao lado de Lucão no Brasil. O ex-jogador do clube catarinense brigaria pelo outro lugar com o experiente Rodrigão e com Thiago Barth, que foi titular do Sesi-SP durante boa parte da temporada passada e pode acabar sendo a quarta opção em breve. 

Caso Thiago Barth continue no time paulistano existe a grande possibilidade de desperdiçar uma boa impressão deixada na Superliga 2011/2012. O jovem central tem potencial para em um futuro próximo ser convocado para a Seleção Brasileira, até mesmo na possível renovação após os Jogos Olímpicos de Londres. Hoje, temos como exemplo Marcelo Fronckowiak, no Vivo/Minas, que apostou em Lucarelli, e Cacá Bizzocchi, que prestigiou Gustavão no Medley/Campinas. Giovane Gávio faz um excelente trabalho no Sesi-SP, mas talvez a prioridade no momento não seja um novo central. 

Não se discute que um time para ser campeão precisa de um elenco forte, mas para que o Brasil continue tendo nomes de expressão no voleibol internacional é necessário que os treinadores oportunizem chances a quem vem da base. Ver um Lucarelli ao lado de um Manius ou um Gustavão aprendendo com um André Heller, faz com que todos melhorem e o aclamado ranking da CBV deveria ver essa situação. 

foto: Cinara Piccolo/VIPCOMM
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