A busca por um patrocinador no Brasil não é uma tarefa das mais fáceis como podemos ver nos últimos anos. No esporte individual ou no coletivo, muitas empresas esperam alguém se destacara na mídia para depois investir sua marca, porém isso vem mudando aos poucos. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro podem sim deixar um legado aos atletas, mesmo que existam críticas sobre a quantidade de investimentos públicos para o evento.
Mesmo de forma silenciosa, o mercado esportivo brasileiro passa por uma transformação no momento, muito pelas presenças da Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, uma gigante do marketing esportivo mundial, a inglesa Chime Sports Marketing (CSM) assinou uma parceria com a brasileira Golden Goal, que realiza, por exemplo, o gerenciamento da marca dos italianos do Milan no Brasil.
Especula-se que de 2011 até 2016, a receita de patrocínio deverá crescer 6,8% ao ano no mundo, pulando de US$ 35 bilhões (R$ 69 bilhões) para US$ 52 bilhões (R$ 102 bilhões). Desse montante, o Brasil terá uma grande porcentagem, pois por pelo menos dois anos será o centro das atenções de qualquer esportista. O vôlei entra na visão das empresas como um esporte de pouco risco no país, pois necessita de uma verba menor do que a do futebol para se sustentar e vem a cada ano consolidando a segunda posição no quesito gosto popular.
Resumindo, algumas marcas internacionais dispostas a patrocinador clubes e atletas de modalidades olímpicas devem se aproximar ainda mais com a chegada o aumento e qualificação das empresas de marketing. Resta agora saber se projetos bem desenvolvidos e que contemplam desde o mirim até um time de alto rendimento terão prioridade.
foto: Divulgação
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