A partida entre São Bernardo e Vôlei Futuro realizada no último dia 17, no ginásio Adib Moysés Dib, serviu para a Confederação Brasileira de Vôlei testar o uso da tecnologia em casos de lances duvidosos. A FIVB já utilizou o sistema no último Mundial de Clubes, que ocorreu em Doha, no Qatar, porém algumas questões ficaram ainda em aberto, como a possibilidade de mostrar o replay ao público.
Atualmente, muitos jogos da Superliga 2012/2013 são decididos em uma bola devido ao equilíbrio da competição e mesmo com uma arbitragem com um bom padrão técnico, erros ocorrem seguidamente. Infelizmente, a tecnologia não deve ser imposta nesta temporada, pois o custo seria em torno de R$ 2 milhões, algo que a CBV não está disposta a pagar no momento.
Nos bastidores, o que se fala é que a tecnologia apresentada ainda não tem a qualidade da que hoje existe no tênis. Um exemplo disso é que o sistema não capta o toque do bloqueio na bola que vai para fora ou uma invasão. Outra situação seria em relação aos árbitros e bandeiras, pois a presença de um monitor pode diminuir o número de pessoas em quadra, sendo que os mesários seriam os responsáveis por verificar os replays e passar ao árbitro central.
Não vamos esquecer que nem sempre a tecnologia funciona com o esporte ou alguém aqui se recorda da bola produzida pela Penalty em 2009, que acabou no esquecimento. Ela tinha um chip, que mandava um sinal para os mesários quando ela tocava na quadra, mostrando se era fora ou dentro.
foto: CBV/Divulgação
Só gostaria de fazer um esclarecimento em relação a equipe de arbitragem, nos parágrafos três e quatro o texto refere-se aos "mesários", mas na verdade a equipe de arbitragem é composta por apontador(a) e contralador(a) de líbero na mesa.
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