Como não poderia deixar de ser, a partida iniciou equilibrada e com muita pancada no saque. Ninguém conseguia abrir vantagem, com destaque para Volkov de um lado e Wallace do outro: 7 a 7. Na bola fora de Leal, os russos abriram 9 a 11, porém com ataque e bloqueio de Lucarelli, os brasileiros deixaram tudo igual: 12 a 12. Na sequência, o bom saque de Leal prejudicou a recepção adversária, e o Brasil virou o duelo: 13 a 12. As duas seleções erravam muito o saque, sendo que a vantagem de apenas um ponto para os brasileiros terminou em um erro de contra-ataque: 17 a 17. Um ace de Lucão fez o time verde e amarelo volta a frente do placar e logo, o Brasil tinha 20 a 18. Entretanto, os russos melhoraram no bloqueio e conseguiram a virada em 20 a 21, obrigando Renan Dal Zotto a pedir tempo. O Comitê Olímpico Russo manteve a pressão e aproveitando os contra-ataques venceu a parcial Poe 22 a 25, tendo muito destaque no bloqueio.
O Brasil entrou no segundo set desconcentrado e com os russos crescendo, tendo como destaque o oposto Mikhaylov: 1 a 4. O time verde e amarelo encostou no placar quando Bruninho começou a trabalhar com os centrais, sendo que o Comitê Olímpico Russo não estava tão eficiente no saque: 7 a 9. Entretanto, os brasileiros não estavam bem no ataque, tentando encarar o bloqueio: 7 a 12, sendo que o ponteiro Volkov era um dos nomes da partida. Após um erro na recepção, Lucarelli acabou substituído por Douglas Souza, enquanto Fernando Cachopa entrou na vaga de Bruninho. Com uma pipe de Douglas Souza e uma invasão por cima, o Brasil voltou para o jogo: 10 a 13, sendo que as mudanças surtiram efeito: 12 a 14. Pressionados, os russos apostavam em Mikhaylov: 13 a 16 e conseguiram na sequência uma boa vantagem: 14 a 19. Com o saque do Brasil não entrando, a equipe européia foi abrindo até conseguir a vitória por 20 a 25.
No terceiro set, com Bruninho de volta a quadra e a permanência de Douglas Souza, o Brasil equilibrou as ações: 5 a 5. No ace de Kliuka, os russos abriram 7 a 8, mas o importante era que o Brasil seguia melhorando no ataque, com destaque para Douglas Souza. O jogo era bem disputado, porém era evidente o desempenho abaixo de Wallace, que estava bem marcado: 11 a 13. Volkov seguia sendo um dos nomes da partida, enquanto no Brasil um dos destaques era Lucão: 13 a 15, sendo que os russos estavam melhor no jogo e abriram 16 a 20. O Brasil esboçava uma reação, quando o saque encaixava: 19 a 21, mas o momento dos russos era melhor: 20 a 23, sendo que no final a vitória foi do Comitê Olímpico Russo por 20 a 25, após bloqueio triplo sobre Leal.
“Temos que ressaltar que, pelo menos hoje, eles estão em um nível maior do que o nosso. Alimentamos no que eles são bons, que é o bloqueio, além de terem sacado muito bem. E quando se joga na frente fica mais fácil. Hoje não conseguimos impor nosso jogo e eles estão de parabéns. Não temos tempo de lamentar”, disse o central Lucão.
“No primeiro set estávamos jogando de igual para igual e tivemos pelo menos seis contra-ataques que não conseguimos efetivar. Enfrentamos muito o bloqueio deles e eles têm méritos também. Eles tiveram uma excelente eficiência no bloqueio e nós precisamos ter um pouco mais de paciência para jogar ou estourar porque eles vão realmente muito alto. Temos que pensar estrategicamente em como superar isso”, explicou o técnico Renan Dal Zotto.
Na próxima sexta-feira, dia 30, às 23h05min, o Brasil volta a quadra para enfrentar os Estados Unidos.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Maurício Souza,
Lucão e Thales (líbero)
entraram: Fernando Cachopa, Alan, Douglas Souza e Maurício Borges
técnico: Renan Dal Zotto
Comitê Olímpico Russo: Kobzar, Mikhaylov, Volvich, Iakovlev,
Volkov, Kliuka e Golubev (líbero)
entraram: Pankov
técnico: Tuomas Sammelvuo
foto: VolleyballWorld/FIVB
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