“Estou há 11 anos na seleção e vim (para Tóquio) para ser o meu último (torneio pela seleção brasileira). Dei tudo o que podia dar, agora é bola para frente. Eu tenho orgulho de ter feito parte dessa seleção. Fico chateado por não ter saído com essa medalha”, afirmou Wallace em entrevista a TV Globo na saída da disputa do bronze, que depois usou as redes sociais para se despedir oficialmente.
“Infelizmente não conseguimos conquistar o bronze. Dói? Dói muito, saber que trabalhamos um ciclo inteiro e não chegar ao nosso objetivo principal. Eu chego em um momento da minha vida, que tenho que abrir mão de muitas coisas, mas a principal é a família. Me dediquei mais de 10 anos aqui na seleção, ganhei, perdi, fiquei feliz, fiquei triste... o esporte é assim e no vôlei não tem empate. Tenho duas medalhas olímpicas, nunca no maior sonho imaginei que teria isso. Hoje termino mais um ciclo com a seleção, mas não da maneira que imaginava. Sofrendo com essa derrota, que vai demorar pra ser digerida”, disse o oposto.
“E por último, mas não menos importante obrigado a todos que torceram pela nossa seleção, que acordaram de madrugada. Muito obrigado de coração, vocês fizeram e sempre fazem a diferença. Obrigado pelas mensagens de apoio, de força, sempre tento ler e responder a todos. Grande abraço e beijo em todo”, concluiu o jogador de 35 anos.
Wallace se despede da Seleção Brasileira, mas terá um ‘novo’ desafio na sequência, pois volta a defender a camisa do Sada/Cruzeiro, onde conquistou todos os títulos interclubes possíveis. Agora treinado pelo ex-companheiro Filipe, o oposto vai em busca de manter a hegemonia do time em Minas Gerais e de voltar a colocar a Raposa no lugar mais alto na Superliga.
foto: Volleyball World/FIVB
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