Um dos grandes pólos do voleibol brasileiro no passado, o Rio Grande do Sul vem aos poucos perdendo sua força no cenário nacional. Na última Superliga apenas a Fatima/Medquima/Sogipa representou o Estado e com um elenco formado na última hora acabou ficando longe dos playoffs. A UCS pretende mudar isso e com um novo projeto quer voltar a disputar a principal competição do Brasil.
“Está difícil, mas estamos batalhando. Temos a estrutura física e tudo mais. Falta o investimento que é o principal. No Rio Grande do Sul formamos diversos jogadores na base que depois vão para outros Estados por falta de investimento. Não temos nem Campeonato Gaúcho Masculino Adulto. O vôlei, no Estado, está morto", afirmou o presidente do departamento de vôlei da universidade, Mário Roberto Kreling.
Além de Kreling, o coordenador do programa UCS Olimpíadas, Ubirajara Maciel, confirma que existem tratativas com apoiadores e até mesmo uma conversa com Jorginho Schmidt, técnico três vezes campeão da Superliga, que admite a possibilidade de comandar o time de Caxias do Sul, mas que existem outras cidades querendo investir no esporte.
“Queremos formar um time, sim. Não sei se em Novo Hamburgo. Talvez em Campo Bom ou até mesmo em Canoas. O voleibol está muito parado no Rio Grande do Sul. Parece que o esporte não convence o empresariado a encará-lo como produto. Não há justificativa para um investimento tão acanhado", comentou Jorginho.
Segundo o presidente da Federação Gaúcha de Voleibol, Cláudio Coelho Braga, a UCS e Novo Hamburgo estão adiantadas na formação de equipes profissionais, mas as cidades de Campo Bom, Canoas, Gramado e Bento Gonçalves também projetam a participação em uma Superliga.
foto: Silvio Avila/CBV/Divulgação
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