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(Superliga) Em jogaço, Brasil Kirin vence Kappesberg/Canoas no tie-break

A abertura dos playoffs da Superliga 2013/2014 não poderia ter começa de maneira melhor. Brasil Kirin e Kappesberg/Canoas fizeram um jogaço no ginásio do Taquaral que terminou com vitória dos paulistas por 3 sets a 2, parciais de 16/21, 21/16, 17/21, 21/11 e 17/15. As equipes voltam a se enfrentar na próxima segunda-feira, às 18h45min, desta vez no ginásio La Salle, e o time gaúcho precisa vencer para forçar uma terceira e decisiva partida.

O Kappesberg Canoas abriu o placar do jogo com o ponteiro Bruno Temponi explorando o bloqueio adversário. O time gaúcho seguiu melhor e abriu 6 a 2. O Brasil Kirin reduziu a diferença do marcador (7 a 4), mas com uma atuação mais constante e bons saques do oposto Dennis, o Kappesberg Canoas não permitiu a reação do time da casa e voltou a pontuar: 13 a 7. A equipe visitante seguiu com o ritmo forte e, quando fez 17 a 10, o técnico Alexandre Rivetti pediu tempo. O Brasil Kirin, então, demonstrou poder de reação e, bem no bloqueio, marcou quatro vezes seguidas (17 a 14). Mas o Kappesberg voltou a pontuar e fechou o set em 21 a 16.

O oposto Rivaldo colocou o Brasil Kirin à frente no começo do segundo set (2 a 1). No bloqueio do levantador Murilo, o Kappesberg Canoas fez 4 a 3. A parcial seguiu acirrada, com as equipes empatadas em 12 a 12. O time de Campinas abriu três de vantagem (15 a 12). Bem no bloqueio, com Gustavão e João Paulo Tavares bem na rede, o Brasil Kirin fez 17 a 13. Embalada pela torcida e, com uma atuação melhor, a equipe da casa aumentou a vantagem (19 a 13). O Canoas reagiu, marcou três pontos e Rivetti pediu tempo. No final, o Brasil Kirin fechou em 21 a 16.

O time da casa saiu na frente no começo do terceiro set: 5 a 3. O Kappesberg Canoas buscou a reação e chegou ao empate em seis pontos. O equilíbrio prevaleceu e os times empataram mais uma vez em 11 a 11. O time visitante, então, abriu dois de vantagem (14 a 12) e, a partir deste momento, passou a ter uma atuação melhor no set. O Canoas fez 19 a 16 e o técnico do time gaúcho, Marcelinho Ramos, pediu tempo depois de um erro de saque. O grupo visitante venceu o terceiro set por 21 a 17.

O Brasil Kirin começou bem e, com boa distribuição do levantador Paulo Renan, logo abriu 4 a 0. Marcelinho Ramos pediu tempo para conversar com os jogadores, mas foi o time da casa que pontuou mais uma vez: 5 a 0. O Kappesberg Canoas pontuou três vezes, enquanto o Brasil Kirin duas: 7 a 3. No bloqueio de Gustavão, o time campineiro abriu cinco (10 a 5). Mais vibrantes em quadra, os donos da quadra aumentaram a diferença para 14 a 7. E, no placar mais elástico entre os sets, o Brasil Kirin fez 21 a 11 e levou a partida para o set decisivo.

A parcial começou equilibrada mais uma vez (2 a 2). No bloqueio do levantador Murilo, o Kappesberg Canoas fez 3 a 2. O Brasil Kirin buscou e, com Vini, chegou ao empate (4 a 4). No erro do time gaúcho, a equipe da casa assumiu o comando do marcador em 6 a 5. Na virada de quadra, o Canoas vencia por 8 a 7. O central Giovanni entrou para sacar e fez o ace para o Kappesberg (10 a 8). O placar ficou igual em 10 a 10 e novamente em 12 a 12. Com Gustavão no bloqueio, o time paulista fez 14 a 12 e foi também neste fundamento que o jogo voltou a empatar: 14 a 14. No final, no bloqueio, o Brasil Kirin fez 17 a 15.

“No momento decisivo, consegui dois bloqueios importantes e fiquei muito feliz. Mas ainda não é hora de comemorar. Precisamos pensar que ainda temos dois jogos pela frente. Esse aqui não define nada. Vamos tentar fechar na casa deles (...) Aqui em Campinas, com essa torcida maravilhosa, tínhamos que vencer para dar esse resultado positivo para os torcedores que sempre comparecem nos nossos jogos”, disse o central Gustavão, eleito o melhor em quadra.

“Foi um jogo muito difícil e cheio de altos e baixos. Mesmo assim, vencemos na garra e isso tem que ser valorizado, assim como a força dessa torcida. Agora é foco no jogo de segunda-feira, que será outra pedreira”, afirmou o treinador Alexandre Rivetti.

“Sabíamos que o jogo seria decidido em pequenos detalhes e o Brasil Kirin foi competente, conseguindo bloquear bem na hora certa. O que precisamos levar dessa partida foi a maneira com que o time atuou, jogando de igual para igual e tendo maturidade em muitos momentos difíceis. Vamos para Canoas com a certeza que temos capacidade para empatar a série, apesar de toda qualidade do time de Campinas”, destacou o técnico Marcelinho Ramos.

“Temos que levar as coisas positivas dessa partida e tentar melhorar o que não fizemos bem em Campinas. O tempo de recuperação é curto, então precisamos manter a cabeça no lugar, ter total concentração e contar com o apoio do nosso torcedor, que sempre enche o ginásio e transforma o ambiente em algo muito favorável para a equipe”, disse o ponteiro Roberto Minuzzi.

Equipes:

Brasil Kirin: Paulo Renan, Rivaldo, Gustavão, Vini, Diogo, João Paulo Tavares e Alan (líbero)
entraram: Bergamo, Rodriguinho e André Heller
Técnico: Alexandre Rivetti

Kappesberg/Canoas: Murilo, Dennis, Gustavo, Salsa, Bruno Temponi, Minuzzi e Jeffe (líbero)
entraram: Rafinha, Bozko e Giovanni
Técnico: Marcelinho Ramos

foto: Fernando Potrick/Kappesberg/Canoas
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