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O que aconteceu com o Campeonato Carioca?

O Campeonato Carioca 2014 terminou no último dia 18 com o Flamengo campeão, porém algumas situações mostraram que a competição não teve a merecia organização de um torneio realizado na cidade que sediará as próximas Olimpíadas. No duelo semifinal entre Botafogo e Pró-Vôlei/Resende, representantes dos dois clubes reclamaram de problemas estruturais e de arbitragem, o que infelizmente só prejudicaram a competição.

Confira alguns relatos dos dirigentes do Botafogo:

- O ginásio da ARBR em Resende não apresentava condições de jogo, principalmente para uma partida da categoria de vôlei adulto masculino. Tacos soltos, sem arquibancada e piso com farpas. Nosso diretor de voleibol Alexandre Araújo e o gerente de esportes gerais José Carlos Rodrigues alertaram ao árbitro Sr. Ronaldo Chaves, e o mesmo comprometeu-se a solicitar a aplicação de fitas nos locais. Ao final de cada set, nosso capitão Antônio Raphael solicitava ao árbitro a aplicação das respectivas fitas, e o mesmo afirmava que providenciaria. Ao final do jogo, nosso gerente de esportes gerais dirigiu-se ao árbitro, perguntando por que ele não solicitou a aplicação das fitas. O árbitro, informou, que não tinha autoridade para suspender o jogo. É sabido que na regra, o árbitro possui esta autoridade, pois tem que preservar a integridade física dos atletas.

- Não tínhamos água no ginásio. Nossos atletas, durante a partida, tinham que buscar água num local distante de onde a mesma estava sendo realizada (...) Para nosso aquecimento, foram oferecidas algumas bolas sujas e defeituosas (...) Não existia policiamento no local.

Tanto José Carlos Rodrigues, pelo Botafogo, quanto o técnico do Pró-Vôlei/Resende, Murilo Santos (que também falou sobre problemas no segundo jogo da semifinal), revelarem que ocorreram xingamentos por parte do adversário e torcedores, nos dois ginásios. Neste caso fica evidente que faltou bom senso da arbitragem que não puniu os responsáveis e da própria Federação Carioca de Vôlei que deveria intervir e zelar pela conduta dos atletas.

O Espaço do Vôlei entende que tanto Botafogo quanto Pró-Vôlei/Resende tem seus argumentos, porém para que essas situações não ocorram novamente a Federação de Vôlei do Rio de Janeiro precisa se posicionar e, principalmente, administrar de forma correta um Estadual, observando ginásios e estabelecendo regrais mais rígidas para problemas extra-quadra.

Durante a edição 2014 do Campeonato Carioca tentamos entrar em contato com a Federação de Vôlei do Rio de Janeiro, que em nenhum momento nos passou informações a respeito das partidas. A tabela oficial, independente da saída do Volta Redonda as vésperas da competição, passou vários dias desatualizada. Quem sabe em 2015, os clubes consigam um posicionamento maior da entidade que controla o voleibol no Rio de Janeiro para que a edição do próximo ano seja melhor organizada e Botafogo, Pró-Vôlei/Resende, Flamengo e Tijuca possam se preocupar apenas com o que ocorre em quadra. 

foto: Pró-Vôlei/Resende/Divulgação
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Um comentário

  1. Com clubes tao grandes e nenhum representando o RJ em nenhuma superliga.
    Me pergunto quando a FEDERAÇÃO DO RIO foi organizada?? Arbitros horriveis. Condiçoes precarias.
    Uma Federação dessa nao tem capacidade de organizar nada.
    Infelizmente quem perde é o Brasil, por terem talentos jogados fora.
    O RIO NUNCA TEVE ORGANIZAÇÃO NO VOLEIBOL. Ao contrario de SP, que tem uma puta organização. Super faturada, mas tem.

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