Como estamos falando seguidamente, a crise economia vem atrapalhando e muito o planejamento das equipes brasileiras para a temporada 2016/2017. Entre os prejudicados está o Voleisul, que desde o momento de sua formação não recebeu nenhum apoio da prefeitura de Novo Hamburgo, e agora busca acordo com o empresariado para manter a equipe na cidade gaúcha.
“A primeira coisa que o empresariado pensa em um momento de dificuldade é cortar a verba de marketing ou mais diretamente de projetos institucionais. Justamente nos períodos de crise é que se aparece as grandes oportunidades de se fazer melhor com menos, mas a grande maioria não entende desta forma e prefere nem entrar. Estamos há três anos tentando o mínimo de apoio possível e nem o transporte para as crianças do nosso projeto de judô para deficientes visuais eles conseguiram auxiliar, o que dirá apoiar uma equipe de Voleibol. A questão política do esporte em Novo Hamburgo não beneficia projetos como o nosso, infelizmente. Estamos sobrevivendo através do apoio do Estado pelo programa Pro-Esporte da Secretaria do Turismo Esporte e Lazer e de algumas empresas que acreditam no projeto, mas apoio do município nunca tivemos”, declarou o diretor-executivo da Voleisul, Tiago Peter Hoefelmann.
Curiosamente, Novo Hamburgo foi a primeira cidade com uma equipe campeã quando a Confederação Brasileira de Vôlei resolveu criar a Superliga. A Frangosul/Ginástica fez a cidade do Vale dos Sinos apareceu para o Brasil inteiro com o título da temporada 1994/1995, com um time que tinha entre outros jogadores o oposto Gilson ‘Mão de Pilão’, o levantador Paulo Roese e o central Carlão. Atualmente, alguns personagens daquela conquista fazem parte direta ou indiretamente do projeto do Voleisul.
“Lançamos nosso projeto em 2013 com a presença de secretário de Estado e outras autoridades, organizamos um torneio internacional na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, já participamos de três Superligas (duas na elite), campeonatos Estaduais e nosso prefeito nunca compareceu, no máximo enviou algum secretário representando a prefeitura. Para não ser injusto, ele foi em uma partida da Superliga na temporada passada. Apesar de tudo, continuamos tentando viabilizar a continuidade da melhor forma possível”, desabafou o dirigente.
No momento, a diretoria do Voleisul estuda algumas propostas para manter o projeto. Muito se fala da possibilidade do projeto deixar o município gaúcho e ir para Maringá, onde Ricardo (levantador e presidente da equipe paranaense) já teria orçamento fechado para a próxima temporada. Entretanto, o que se percebe é que existe um trabalho bem feito no projeto e encerrá-lo não é uma das opções.
“Recebemos diversas sondagens e Maringá foi uma delas através do Ricardinho. Estamos avaliando internamente todas opções para a próxima temporada. Assim que definirmos o melhor caminho estaremos informando, mas nossa vontade é continuar proporcionando jogos em Novo Hamburgo para a comunidade do Vale dos Sinos que é apaixonada por voleibol”, concluiu Tiago Peter Hoefelmann.
foto: Voleisul/Paquetá Esportes/Divulgação
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDesculpem o erro de digitação. Espero que o projeto NÃO acabe.
ExcluirEm ano olímpico, nossos dirigentes e empresários precisam enxergar toda a extensão de benefícios que o esporte traz. Sucesso Voleisul.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir