O Brasil entrou em um ritmo mais lento em quadra, vacilando em bolas fáceis e deixando a Tunísia gostar da partida, chegando a abrir uma vantagem de 4 a 8, obrigando Renan Dal Zotto a pedir tempo. O oposto Ben Tara subia muito e incomodava o bloqueio brasileiro, sendo que o time verde e amarelo não conseguia impor seu jogo: 7 a 12. Após uma pipe de Lucarelli e o bloqueio de Isac, os brasileiros encostaram: 10 a 13 e melhorando no bloqueio, os brasileiros diminuíram para um ponto a diferença: 15 a 16. Na sequência, os brasileiros viraram o duelo e mesmo sem apresentar o voleibol de sempre fizeram 20 a 18. A Tunísia não desistia e voltou a empatar em 21 a 21. Com destaque para Lucarelli, os brasileiros conseguiram fechar a parcial em 25 a 22.
A Tunísia seguia buscando o jogo no segundo set e com bom trabalho de saque/bloqueio abriu 0 a 3. No ace de Lucarelli, o Brasil encostou 3 a 4, mas a seleção africana seguia fazendo uma boa partida e, seguindo com Bem Tara como destaque, fez 5 a 8. Renan Dal Zotto resolveu tirar Leal e colocar Douglas Souza, com a intenção de dar um ‘gás’ novo a equipe verde e amarela: 10 a 12. Renan Dal Zotto reclamava muito do saque ‘preso’ do Brasil, o que facilitava para os tunisianos, que abriam 10 a 14. Aproveitando melhor os contra-ataques, os brasileiros empataram em 15 a 15 Na reta final da parcial, o Brasil estava na frente, com destaque para Douglas Souza, que entrou bem no saque e no ataque: 18 a 16. Com bloqueio de Isac, o placar já foi para 21 a 17, e na sequência os brasileiros fecharam em 25 a 20.
Diferente do que nos dois sets anteriores, o Brasil começou melhor e mais ‘vibrantes’ fez 3 a 0. O side-out funcionava bem, tanto que o time verde e amarelo abriu 5 a 1, obrigando o adversário a pedir tempo. O ritmo era outro, com a distribuição de Bruninho chegando tanto nos homens de ponta quanto nos centrais e o placar foi sendo administrado: 8 a 3. A Tunísia sentia a pressão e tinha muitas dificuldades, principalmente no passe: 13 a 4, sendo que neste momento o Brasil estava solto em quadra. Renan Dal Zotto resolveu mexer no time, com as entradas de Maurício Borges e Alan e o ritmo seguiu alto: 18 a 8. No final foi só administrar a grande vantagem, fechar em 25 a 15, após ataque de Douglas Souza, e comemorar a primeira vitória na caminhada em Tóquio.
“Esse tinha tudo para ser o jogo menos difícil da chave, mas sabemos que não tem time bobo. Além disso, estreia sempre gera nervosismo. Nos enrolamos nos dois primeiros sets, e no terceiro a coisa fluiu mais e agora a tendência é melhorar. Importante que já tiramos pouco mais da ansiedade e esperamos fazer jogos muito melhores do que o de hoje”, disse o oposto Wallace.
“Estreia sempre gera uma tensão muito grande. Hoje não começamos bem nos dois primeiros sets, mas o time soube reagir e isso é um ponto positivo. Além disso, conseguimos mexer bem no time. Podemos melhorar bastante no saque ainda, mas o time não pegou a referência do ginásio e temos que ajustar ainda. Afinal, daqui para frente começa uma guerra impressionante”, disse o técnico Renan Dal Zotto.
A Seleção Brasileira volta a quadra na segunda-feira, às 9h45min (horário de Brasília) contra a Argentina.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Isac, Lucão e Thales
(líbero)
entraram: Alan, Fernando Cachopa, Douglas Souza e Maurício Borges
técnico: Renan Dal Zotto
Tunísia: Ben Slimene, Ben Tara, Miladi, Moalla Kadhi, Agrebi
e Hmissi (líbero)
entraram: Karamosli, Nagga e Bouguerra
técnico: Antonio Giaccobe
foto: VolleyballWorld/FIVB
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