“Estou aqui para dar uma notícias para vocês que achei que nunca fosse dar, que nunca fosse chegar o momento. Estou de saída do Vôlei Taubaté por um projeto de vida, de família, um projeto que venho construindo com a minha família há muito tempo e, por obra do destino, aconteceu agora e que tive que tomar esta decisão”, afirmou Rapha, no vídeo, que seguiu.
“Queria agradecer por tudo. Primeiramente, agradecer a Deus por esta oportunidade de estar aqui, ter vivido grandes emoções aqui, por ter ver o que aconteceu com o Vôlei Taubaté, ter feito parte desta construção. (...) Tenho muito orgulho de dizer que fiz parte de todos os títulos de Taubaté. Ter levantado todos os troféus, de poder ter dividido com a cidade inteira muito mais momentos felizes e momentos tristes também. De novo, tenho muito orgulho de ter feito parte deste crescimento. Ver este ginásio vazio dá uma dor no coração. Queria poder me despedir de todo mundo, infelizmente não dá”, completou o levantador.
A saída de Rapha aumenta ainda mais incerteza sobre a sequência do projeto em Taubaté. O jornalista Bruno Voloch, em seu blog no jornal O Tempo, vem falando seguidamente a respeito das dívidas do clube com os jogadores da temporada passada, como Bruninho, João Rafael, Maurício Souza, Lucão, Douglas Souza e Maurício Borges, além do próprio Rapha. Os jogadores não teriam nenhum interesse em um acordo para que Taubaté pudesse ingressar no fair play financeiro, algo que precisaria ser feito até o dia 15 deste mês.
No momento, o que se sabe é que o clube não se manifesta publicamente sobre a situação e alguns jogadores que estariam acertados para a temporada 2021/2022 podem assinar com outros times. Restando cinco dias para o prazo final do fair play financeiro, ficam várias perguntas no ar: Como ficam os jogadores? O clube irá confessar a dívida? E a CBV, cumprirá seu papel de punir equipes que não se enquadram neste quesito ou seguirá pouco se importando?
foto: Renato Antunes /Agência MaxxSports
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