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Superliga A, B e C? Como a CBV vai lidar com inúmeras indefinições

Mascote do Anápolis Vôlei
Para quem acompanha apenas a Seleção Brasileira, o momento é especial, pois estamos perto dos Jogos Olímpicos de Tóquio e as chances de medalha são muito reais. Entretanto, a situação do cenário nacional em relação aos clubes é bem delicada, envolvendo desistências, problemas com o fair play financeiro, falta de investimentos, entre outros. Vamos analisar como serão as Superligas A, B e C.

No caso da Superliga A temos até o momento a confirmação de dez clubes, sendo quatro mineiros (Minas Tênis Clube, Sada/Cruzeiro, Montes Claros/América Vôlei e Azulim/Gabarito/Uberlândia); quatro paulistas (Vôlei Renata, Sesi-SP, Vedacit Vôlei Guarulhos e Vôlei São José); um catarinense (Apan/Eleva/Blumenau); e um do Distrito Federal (Brasília Vôlei/UPIS). Restando assim duas vagas.

O atual campeão, EMS Taubaté/Funvic, segue sendo uma verdadeira incógnita, pois perdeu a parceria com a cidade paulista, além de ter uma dívida grande com atletas da temporada passada. Existe uma conversa sobre confissão de dívida, mas um acordo ainda está bem distante e o clube pode ficar de fora da competição. Já o JF Vôlei, campeão da Superliga B, informou oficialmente que não irá exercer sua vaga de direito devido a questões financeiras.

O que se sabe é que o Anápolis Vôlei (3º lugar da última Superliga B) foi chamado pela CBV e tem a intenção de participar, porém ainda precisa resolver questões ligadas a temporada passada e viabilizar parceiros para confirmar sua presença. Já a Funvic trabalha para buscar um novo município em São Paulo para seguir com o projeto, mas em caso de desistência a vaga seria repassada para Unimed/Aero (4ª da Superliga B), Caramuru Vôlei ou Pacaembu/Vôlei Ribeirão (11º e 12º da Superliga 2020/2021). Vale ressaltar que nenhum desses clubes iniciou o planejamento para a temporada.

Na Superliga B temos três equipes já se movimentando para a competição e seus respectivos estaduais, casos dos mineiros do JF Vôlei, do técnico Marcos Henrique do Nascimento, dos paranaenses do Araucária/Berneck, do técnico Everson Ribeiro, e dos paulistas do Vôlei Futuro, do técnico Alexandre Grilo. Já o Vila Nova FC, que acertou a permanência do oposto Lorena, se organiza para disputar novamente a competição, enquanto as quatro vagas restantes viram da Superliga C.

Aqui fica uma grande incógnita, que só será respondia após o término das inscrições e os pagamentos das taxas. Especula-se que Pacaembu/Vôlei Ribeirão e Caramuru Vôlei não devem disputar a Superliga B, mas podem ressurgir na C, com um investimento mais baixo. Já a Unimed/Aero buscaria parcerias pensando na competição, mas precisa resolver algumas questões da temporada passada.

Já a Superliga C, que já teve seu regulamento divulgado pela CBV, terá quatro vagas em disputa para a B. Já confirmamos aqui a movimentação de algumas equipes que estão de olho no cenário nacional, como Timbó Vôlei (SC); o Voleibol Iacanga (SP), o AVP-Palmas (PR), o Santo André (SP), Suzano (SP), Maximus Vôlei (PB) e o Praia Clube/Uberlândia Vôlei (MG). Fica a expectativa para ver quem mais vai disputar a competição e com chances de subir.

Em resumo teremos alguns meses de analises para saber quem vai disputar o que na temporada 2021/2022. Entretanto, após a ‘batida de pé’ de vários jogadores do EMS Taubaté Funvic em não assinar o fair play financeiro, torcemos para que a CBV entenda ao máximo a importância disso para a sequência de uma competição saudável tanto para clubes, patrocinadores e, principalmente, jogadores.

foto: Tathy Serbêto/Anápolis Vôlei

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