Demian desembarcou em Campinas pela primeira vez em 2015 e levou a decisão da Superliga na Superliga 2015/2016. Depois de atuar nos Jogos Olímpicos Rio-2016 e de passagem pelo vôlei turco, o argentino retornou para “sua casa” em 2018 para não sair mais, sendo capitão do Vôlei Renata desde então. No período, foram 10 semifinais e seis finais, com três títulos conquistados (dois Paulistas e uma Copa São Paulo).
“É uma sensação muito bonita poder ficar aqui mais um ano. É um projeto incrível, que me sinto bastante identificado. Por isto, estou agradecido de receber a confiança. Me sinto em casa”, comenta o levantador.
“Gosto muito de Campinas, minha família está super bem adaptada e nos sentimos queridos desde que chegamos pela primeira vez Quero continuar jogando muito mais e ajudando o time em mais uma temporada”, acrescenta.
Mais do que se sentir em casa, por Campinas, Demian reencontra um velho companheiro, argentino como ele, que também leva a cidade no coração: Horácio Dileo. Eles trabalharam juntos no começo da carreira do levantador, quando ganhou o apelido de Múmia González, pela forma como dormia nas viagens com os braços cruzados em cima do peito. No Ginásio do Taquaral, o ‘Mumy’ reencontrou o velho comandante em três temporadas.
"Conheço ele faz muito tempo. É um cara que está em cima de todos detalhes, tem um lado muito humano que é legal para a construção de todos os times que passa. Ele sempre deixa uma marca eterna em cada jogador e comigo não é diferente. É um cara muito querido em Campinas e na minha família também”, comenta o jogador.
Além do grande número de conquistas, Demian entrou na lista de jogadores que mais atuaram pelo Vôlei Renata, ocupando a quarta posição, com 187 jogos, podendo alcançar Gustavão na liderança do ranking. Ele atingiu a marca na última temporada, subindo no pódio em três das quatro competições disputadas.
“Não tivemos o final que queríamos na Superliga, o torneio mais importante a nível nacional. Tivemos contratempos durante todo processo de construção do time e isso ficou difícil. Por outro lado, ganhamos o Paulista, o segundo consecutivo, ao lado da nossa torcida, o que foi muito bacana. Também chegamos à decisão da Copa Brasil e nos classificamos pela primeira vez a um torneio internacional, o Sul-Americano, e terminamos com uma medalha. Foi um ano muito satisfatório, mas que poderíamos ter chegado mais longe”, encerra.
foto: Pedro Teixeira/Vôlei Renata
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