O Tijuca Tênis Clube/Zinzane fez alguns investimentos para encarar a temporada 2020 e trouxe nomes conhecido do voleibol nacional, como o levantador Everaldo, os ponteiros Ricardo Jr. e Vini, além do líbero Lukinhas. Com o comando de Gilberto Bello, o time da zona norte do Rio de Janeiro venceu o Campeonato Carioca de forma invicta e sem perder nenhum set, além de faturar sua chave na Superliga C, vencendo as quatro partidas que fez na competição.
O AMAVÔLEI Maringá conquistou o seu grupo na Superliga C com uma campanha de três vitórias e uma derrota, em uma chave bastante disputada. Sempre presente na elite do voleibol paranaense, a equipe acabou nos últimos anos ofuscada na mídia pela presença do time criado pelo campeão olímpico Ricardinho. Entretanto, com um projeto bem ‘pés no chão’, priorizando a saúde financeira, a equipe se manteve ativa e disputando as competições estaduais.
Sem condições de um investimento maior para a disputarem a Superliga B, Tijuca Tênis Clube/Zizane e AMAVÔLEI Maringá acabaram desistindo da competição. Em seus respectivos lugares entraram os vice-campeões de suas chaves na Superliga C, casos de Niterói Vôlei Clube e SMEL Araucária/ASPMA/Berneck.
Quanto se pensa em Superliga C, não apenas o título de um grupo está em jogo, mas sim uma vaga na Superliga B, ou seja, abdicar da mesma acaba tendo um ‘gosto amargo’ aos clubes. A falta de investimento no esporte nacional na vem de hoje, mas o que ocorre nesses casos é a diminuição dos riscos, já que ambos não querem contrair dívidas sem ter um respaldo financeiro.
A CBV auxilia os clubes com passagens aéreas (15 no total por delegação/jogo) e material esportivo (no caso 24 bolas Mikasa, sendo seis exclusivas para partida). Entretanto, mesmo que não exista a possibilidade de premiações em dinheiro, a entidade poderia ‘ajudar’ na capitação e planejamento a médio e longo prazo com as equipes. Não existe a possibilidade de se fazer uma ‘varredura’ regional e estadual, com apoio da CBV, na busca de parceiros para patrocinar os projetos? Quem sabe ‘emprestar’ gerentes e coordenadores para trocar idéias sobre patrocínio, mercado e leis de incentivo. Ou até mesmo a criação de ‘padrinhos olímpicos’ para dar visibilidade ao time. Isso daria mais ‘gás’ e ‘força’ para que equipes como o Tijuca Tênis Clube ou o AMAVÔLEI Maringá não tivessem que desistir de um direito adquirido em quadra.
foto: Divulgação
Nenhum comentário
Postar um comentário