A partida iniciou com os Estados Unidos melhor em quadra e abrindo 0 a 4, com Anderson no saque, obrigando Renan Dal Zotto a pedir tempo. Com Leal na pipe, o Brasil marcou seu primeiro ponto em um placar que estava 1 a 5. Em boa passagem de Bruninho pelo saque e boas defesas, o time brasileiro encostou: 3 a 5, sendo que num erro de ataque de Anderson, os brasileiros diminuíram ainda mais a vantagem: 5 a 6. Com Leal soltando o braço, o marcador era de 8 a 8 e na sequência, um ace de Wallace fez o Brasil ficar pela primeira vez na frente: 9 a 8. Quando o placar anotava 10 a 8 foi a vez de John Speraw pedir tempo, sendo que a atitude do Brasil em quadra era diferente das partidas anteriores, mostrando muita vibração a cada ponto: 13 a 10. O passe brasileiro funcionava, o que ajudava Bruninho a fazer jogadas mais rápidas, principalmente no meio: 16 a 13. Na bela bola de Sander, os Estados Unidos empataram o jogo em 16 a 16, mostrando que o jogo não seria nada fácil. Com Maurício Borges em quadra para melhorar a recepção, o time verde e amarelo cresceu 19 a 20, sendo que os norte-americanos estavam melhores no saque. A parcial foi disputada ponto a ponto: 23 a 23 e com destaque para Lucão, muito bem no saque e no ataque, e Bruninho, muito bem na distribuição, o Brasil se mantinha na frente: 25 a 24. Entretanto, com boa defesa no fundo e belo contra-ataque, os norte-americanos viraram: 27 a 28. Em um final, bastante tenso e bem jogado, Anderson foi um dos destaques e no erro de recepção de Leal, os Estados Unidos venceram por 30 a 32.
O segundo set começou com as duas equipes soltando o braço no saque e buscando seus principais atacantes: 3 a 3. O jogo era muito equilibrado, com Bruninho e Christenson mostrando porque foram os levantadores mais cobiçados no mercado de transferência da temporada: 7 a 7. Era vídeo challenger, era gritos vindo do banco de reservas e uma partida bem disputada, sendo que um bloqueio triplo sobre Defalco fez o Brasil abrir 11 a 9. No ace de Leal, os brasileiros abriram 13 a 9, porém os norte-americanos tinham Anderson, que teve boa passagem no saque e. aproveitando os contra-ataques, encostaram: 14 a 13. A partida seguia equilibrada, com as equipes trocando pontos e os levantadores dando aula de distribuição: 16 a 16. Com um bloqueio triplo e um ace de Lucarelli, o Brasil fez 18 a 16, fazendo John Speraw pedir tempo. Essa vantagem foi importante para os brasileiros terem tranquilidade na virada de bola e no bloqueio de Bruninho o placar era de 22 a 18. Entretanto, Sander teve boa passagem no saque e o placar foi para 22 a 21 fazendo Renan Dal Zotto pedir tempo. No final, mais tensão em quadra, e vitória brasileira por 25 a 23, após ponto chorado no ataque de Alan.
Como não poderia deixar de ser, a terceira parcial também iniciou equilibrada: 3 a 3. Com Bruninho conseguindo trabalhar tanto com os centrais quanto nas pontas, o Brasil mantinha o placar equilibrado, pois do outro lado, os norte-americanos tinha Defalco e Anderson definido no ataque: 6 a 6. O marcador só foi escapar, a favor do Brasil quando Lucarelli acertou dois aces seguidos: 10 a 7, sendo que o time verde e amarelo crescia nos contra-ataques: 14 a 10. Em um bloqueio triplo sobre Sander, o Brasil chegou a 18 a 13, mostrando um grande volume de jogo. E esse fundamento ia incomodando os norte-americanos, tanto que Leal pegou Holt: 21 a 16. No final, os brasileiros administraram a vantagem trabalhando bem no side-out e fechando por 25 a 21, após ataque de Lucão.
Os norte-americanos iniciaram ‘ligados’ no quarto set, com destaque para o ponteiro Defalco: 2 a 4. Em um belo rally, os Estados Unidos abriram 4 a 7, mas o Brasil estava no jogo, e melhorando na defesa e nos contra-ataques encostou: 6 a 7. Em mais uma grande passagem no saque de Lucarelli, o time verde e amarelo abriu 10 a 8, fazendo John Speraw pedir tempo. Os brasileiros seguiram em ritmo intenso e no bloqueio de Leal fizeram 12 a 9, sendo que os norte-americanos agrediam no saque e não deixavam o placar escapar demais: 12 a 11. Com Leal soltando o braço no saque, o Brasil foi abrindo e chegou a fazer 17 a 12, após condução de Anderson. No saque de Sander, os Estados Unidos se recuperaram e encostaram: 18 a 16, mostrando que não estava nada ganho ainda. Mesmo após pedido de tempo de Renan, o Brasil levou sufoco e viu o placar chegar a 20 a 19. Na reta final, os brasileiros conseguiram melhorar nos contra-ataques, com Wallace pedindo bola e virando: 23 a 20, sendo que no final a vitória veio por 25 a 20, após largadinha de Leal.
“Estou muito feliz porque perdemos o primeiro set, começamos sob pressão, com o Anderson sacando muito bem e nós buscamos, passamos a frente e perdemos por diferença de dois pontos. Depois tivemos uma consistência maior e nosso ataque funcionou como normalmente. Sabíamos que seriam assim. Brasil contra Estados Unidos é sempre assim, um jogo muito equilibrado e essa vitória hoje foi muito importante para o nosso time”, afirmou o técnico Renan Dal Zotto.
“Começamos um pouco mais nervosos hoje, cometendo erros meio bobos, mas depois tivemos cabeça. Quando conseguimos equiparar, a equipe cresceu. Fizemos o nosso melhor jogo de pressão de saque no adversário e quando isso acontece complica para qualquer equipe. Se mantiver essa pressão de saque vai ajudar bastante o nosso time já que, nesse nível em que estamos jogando aqui, quanto melhor conseguir sacar, melhor”, concluiu o central Lucão.
O Brasil volta a quadra no próximo sábado, dia 31, às 23h05min, diante da França, no último jogo da fase classificatória.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Lucão, Maurício
Souza e Thales (líbero)
entraram: Maurício Borges, Fernando Cachopa, Alan e Isac
técnico: Renan Dal Zotto
Estados Unidos: Christenson, Anderson, Defalco, Sander, Holt,
Stahl e Erik Shoji (líbero)
entraram: Jaeschke, Muagututia e Smith
técnico: John Speraw
foto: VolleyballWorld/FIVB
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