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Momentos decisivos para configuração da próxima edição da Superliga

Dante Amaral diretor técnico do Anápolis Vôlei
Nesta sexta-feira, dia 30, encerra o prazo dado pela Confederação Brasileira de Vôlei para as equipes postulantes a disputar a Superliga B entregarem a Declaração de Regularidade Financeira (o tão falado fair play financeiro). O momento é de muita indefinição, inclusive na elite nacional, o que deve influenciar diretamente na distribuição de convites para as duas competições.

Recentemente fizemos uma matéria sobre como estava a definição de quem disputaria qual competição, porém em pouco tempo várias situações mudaram e até amanhã outras devem se modificar também. Para a Superliga 2021/2022 tempos a confirmação de dez equipes, sendo que a Funvic, atual campeã em parceria com Taubaté, está se movimentando para jogar por Pindamonhangaba, o que pode ser confirmado na próxima semana. Já última vaga é uma verdadeira incógnita após o JF Vôlei desistir de ingressar na elite nacional.

Por direito, o Anápolis Vôlei, 3º colocado da edição passada da Superliga B, teria direito a vaga, sendo que a Confederação Brasileira de Vôlei já fez o convite e deu como prazo final para a resposta do clube goiano o dia 3 de agosto. Curiosamente, a equipe do Centro-Oeste teria que entregar o seu fair play financeiro até esta sexta-feira para disputar a Superliga B 2022, mas ganhou mais quatro dias para se posicionar pensando em uma competição ainda maior, que inicia no dia 23 de outubro.

“Tempos até o dia 3 para a confirmação. Mudou completamente nossa programação com isso. Está encaminhada (a participação) e estamos em busca de parceiros, até porque não tem muito tempo para confirmar”, declarou o diretor técnico do Anápolis Vôlei, o campeão olímpico Dante Amaral, em entrevista ao Esporte Goiano.

Vale destacar que a questão ligada ao fair play financeiro é uma grande polêmica, pois muitos clubes conseguem a assinatura dos jogadores para continuarem jogando as competições, porém não cumprem com os pagamentos. O caso envolvendo a Funvic ligou o sinal de alerta, pois vários atletas se recusaram a assinar qualquer documento e ainda não sabemos com será definido isso e qual será o posicionamento da CBV.

Além disso, existe muitas indefinições na Superliga B, como os casos do Unimed/Aero, do Vila Nova FC, que estão com dívidas da temporada passada, além de Caramuru Vôlei e Pacaembu/Ribeirão Preto, que poderiam atuar na segunda divisão, mas ainda não existe qualquer movimentação neste sentido. Por outro lado, Vôlei Futuro Assaí e SMEL Araucária/ASPMA/Berneck estão confirmadas na competição e já trabalhando de olho nos seus respectivos estaduais. Além delas, o JF Vôlei recusou a elite para ter saúde financeira para buscar o bicampeonato da Superliga B.

Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos, mas uma alternativa já adotada pela CBV em temporadas passadas, quando existe a desistência de clubes, é se apoiar na Superliga C e abrir quantas vagas forem necessárias.     

foto: Anápolis Vôlei/Divulgação

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